terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O reavivamento falsificado

Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, [...] tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. II Timóteo 3:1, 2, 5.

Fogo estranhoAntes da final visitação dos juízos de Deus sobre a terra haverá entre o povo do Senhor tal reavivamento da primitiva piedade como não tem sido testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e poder de Deus será derramado sobre Seus filhos. Nesse tempo muitos separar-se-ão daquelas igrejas nas quais o amor deste mundo suplantou o amor de Deus e Sua palavra. Muitos, tanto ministros como povo, alegremente aceitarão as grandes verdades as quais Deus fez serem proclamadas nesse tempo para preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. O inimigo das almas deseja embaraçar esta obra; e antes que o tempo para tal movimento chegue, ele esforçar-se-á por precedê-la introduzindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder enganador ele fará parecer que a especial bênção de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso. Multidões exultarão de que Deus esteja operando maravilhosamente por eles, quando a obra é de outro espírito. Sob um disfarce religioso, Satanás procurará extender sua influência sobre o mundo cristão.

Em muitos dos reavivamentos que ocorreram durante a última metade do século, as mesmas influências estiveram em operação, em maior ou menor grau, que será manifestada nos mais amplos movimentos do futuro. Há uma excitação emocional, uma mistura do verdadeiro com o falso, que é bem adaptada para enganar. No entanto, ninguém precisa ser enganado. À luz da palavra de Deus não é difícil determinar a natureza destes movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o testemunho da Bíblia, desviando-se das Suas claras, simples verdades que servem para provar a alma e que exigem renúncia de si mesmo e do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus. E pela regra que o próprio Cristo deu, "pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:16), é evidente que estes movimentos não são obra do Espírito de Deus.


— Ellen G. White, Maranatha, p. 33.
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