sábado, 1 de janeiro de 2011

A primeira vinda de Jesus

Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, [...] para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. Gálatas 4:4, 5.

A plenitude do tempoA vinda do Salvador foi predita no Éden. Quando Adão e Eva pela primeira vez ouviram a promessa, eles buscaram seu rápido cumprimento. Alegremente saudaram seu primogênito, esperando que ele fosse o Libertador. Mas o cumprimento da promessa demorava. Aqueles que primeiro a receberam, morreram sem vê-la. Desde os dias de Enoque, a promessa foi repetida pelos patriarcas e profetas, mantendo viva a esperança de Seu aparecimento, e todavia Ele não veio. A profecia de Daniel revelou o tempo de Seu advento, mas nem todos interpretaram corretamente a mensagem. Século após século se passou, as vozes dos profetas cessaram. A mão do opressor era pesada sobre Israel, e muitos estavam prontos a exclamar: "Os dias passam e todas as visões dão em nada" (Ezequiel 12:22, NVI).

Mas, como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os propósitos de Deus não conhecem pressa nem demora. Através dos símbolos das densas trevas e do fogareiro fumegante, Deus revelou a Abraão o cativeiro de Israel no Egito, e declarara que o tempo de sua peregrinação seria de quatrocentos anos. "E depois", Ele disse, "sairão com grandes riquezas" (Gênesis 15:14). Contra a palavra, todo o poder do orgulhoso Faraó batalhou em vão. No "mesmo dia" indicado na promessa divina, "todas as hostes do Senhor saíram da terra do Egito" (Êxodo 12:41). Assim, no conselho celestial a hora para a vinda de Cristo tinha sido determinada. Quando o grande relógio do tempo indicou aquela hora, Jesus nasceu em Belém.

"Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho". A Providência tinha dirigido os movimentos das nações, e a onda do impulso e influência humanos, até que o mundo estava maduro para a vinda do Libertador. ...

Então, Jesus veio para restaurar no homem a imagem de seu Criador. Ninguém exceto Cristo pode remodelar o caráter que fora arruinado pelo pecado. Ele veio para expulsar demônios que tinham dominado a vontade. Ele veio para erguer-nos do pó, para reformar o caráter manchado segundo o padrão de Seu caráter divino, e para fazê-lo belo com Sua própria glória.


— Ellen G. White, Maranatha, p. 9.
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