domingo, 2 de janeiro de 2011

A lição de Belém

Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. Hebreus 9:28.

Os sinais dos temposAo tempo do primeiro advento de Cristo os sacerdotes e escribas da Cidade Santa, a quem foram confiados os oráculos de Deus, deveriam ter discernido os sinais dos tempos e proclamado a vinda do Prometido. A profecia de Miquéias designou Seu lugar de nascimento; Daniel especificou o tempo de Seu advento. Deus confiou estas profecias aos líderes judeus; eles estavam sem excusa se não soubessem e declarassem ao povo que a vinda do Messias estava próxima. Sua ignorância era o resultado da pecaminosa negligência. ...

Todo o povo deveria estar vigiando e esperando estar entre os primeiros a saudarem o Redentor do mundo. Mas, eis, em Belém dois cansados viajantes das colinas de Nazaré cruzam toda a extensão da estreita rua à extremidade leste da cidade, em vão buscando um lugar de descanso e abrigo para a noite. Nenhuma porta estava aberta para recebê-los. Em um miserável casebre preparado para o gado, eles finalmente encontram refúgio, e ali o Salvador do mundo nasce. ...

Não há evidência de que Cristo é esperado, e nenhuma preparação para o Príncipe da vida. Em assombro, o mensageiro celestial está prestes a voltar para o céu com as vergonhosas notícias, quando descobre um grupo de pastores que estão cuidando de seus rebanhos à noite, e ao olharem eles para o céu estrelado, contemplam a profecia do Messias que vem à terra, e anseiam o advento do Redentor do mundo. Eis um grupo que está preparado para receber a mensagem celestial. E, repentinamente, o anjo do Senhor aparece, declarando as boas-novas de grande alegria. ...

Oh, que lição é esta maravilhosa história de Belém! Como ela reprova nossa incredulidade, nosso orgulho e auto-suficiência. Como nos adverte a acautelarmo-nos, afim de que em nossa criminosa indiferença também não falhemos em discernir os sinais dos tempos, e assim não conheçamos o dia de nossa visitação.


— Ellen G. White, Maranatha, p. 10.
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